quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Natal

É chegado o momento de mais uma celebração Natalina, donde o verdadeiro significado parece perder-se cada vez mais ano a ano, tornando-se uma festa puramente comercial. São os resultados de uma sociedade egoísta e cruel, tendo os olhos escurecidos pelas trevas que sem que percebamos conquista cada vez mais espaço no mundo em que conhecemos.
Tantas catástrofes, violência e banalização da vida tornando-se fator comum, sendo um selecionador natural a separar o joio do trigo, elevando os bons e julgando os ímpios.
Os maus pensamentos querendo nos escravizar, incutindo raiva e ódio, a luta é árdua, também será longa, mas a recompensa é eterna.
Por fim, tenhamos fé e forças, para as provações que ainda estão por vir e acreditemos que o Mestre Jesus nos espera de braços abertos, apenas observando os acontecimentos, pois não é permitido que intervenha diretamente no momento, esta é a colheita de tudo o que fora semeado outrora.

Um grande abraço fraterno e Feliz Natal.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos

Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos.
Vivemos em uma era de transição, a transição entre as trevas e a Luz, em meio ao trigo e o joio, sairá a farinha mais pura e bendita. Uma época de transmutação, a última chance para que as almas atinjam a evolução almejada e cumpram o papel para o qual enredamo-nos nesta encarnação.
Nosso planeta é uma estrela destinada à evolução, uma evolução mais sofrida e repleta de obstáculos em decorrência de todo o mal presente, mas será uma evolução merecida e inesquecível. Um aprendizado que será eternizado em nossa luz, fazendo parte da edificação de uma alma verdadeiramente pura e boa.
Sejamos o diferencial, a luz que guiará os que fizerem jus ao merecimento, a luz que cegará os ímpios e impuros, sejamos o amor personificado, a Fé inabalável e o sublime instrumento do Pai Celestial.
Fiquem em Paz.
Fraternalmente
Éric.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Firma tuas raízes


Uma grande guerra abalará o oriente, trazendo antigas desavenças à tona. Duas potências se farão novamente inimigas.
Longo período de morte e destruição será exibido nas televisões do mundo, o mar trará destruição a inúmeras cidades costeiras, numa onda impiedosa e destruidora.
Uma nova doença surgirá, ainda mais forte que o Câncer e o HIV, donde cura será desconhecida e levará o ser humano do definhamento à morte.
Reis serão depostos e o povo tomará o trono, trazendo caos e destruição. Um reinado de terror se inicia.
Os ímpios o serão ainda mais, novas doutrinas se erguerão com base em falsas promessas e uma imoralidade crescente.
Teu caminhar será cambaleante e teu olhar sofrido, mas este será o polimento de tua alma.
Nossas crianças terão o destino da humanidade nas mãos. Tudo dependerá da educação e formação moral que construíram.
Firma tuas raízes, pois a história se repete, a força verdadeira não está nos braços nem nas pernas, mas no coração e na pureza de pensamentos.
Que Deus nos proteja.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Reticências


Diversos são os caminhos de uma estrada repleta de curvas donde obstáculos brotam como plantas do chão.
Atrocidades são vistas perante olhos cansados que se deixam abater e não mais vislumbrar as belezas da vida.
Cada flor carrega um perfume e uma beleza exótica, assim é o ser humano, assim são as ações belas que atordoam o mal, testando a verdadeira essência humana.
Donde atos são muito mais que simples ações, e bons sentimentos são o escudo que nos guardará contra as investidas malévolas e mesquinhas.
Os espinhos sempre estarão presentes, mas voltemos nossa atenção como objetivo maior às flores, à beleza, inocência e o perfume que trará o alívio às dores lacerantes, preenchendo de um torpor repleto de amor a nossa alma.
Sejamos a inspiração às crianças e o apoio aos anciãos, aprendendo juntamente com a inocência e a sabedoria. Ambos são ensinamentos sublimes e necessários, pois nossa inocência foi perdida ante os inúmeros desafios e nossa sabedoria é pequena ante os desafios que estarão presentes no futuro.
Tenhamos a esperança da criança ao abrirmos nossos olhos a cada manhã, e satisfação de havermos vivido um dia repleto de novas experiências ao cerrá-los ao dormir.
Humildemente, conversemos com nosso criador, reflitamos em tudo que fora feito e principalmente naquilo em que ainda será decidido, pois certas ações jamais poderão ser desfeitas e suas consequências tanto podem ser benéficas e evolutivas, como extremamente maléfica e destruidora de tudo o que fora conquistado.
Lembremos que uma folha não cai sem que seja por desígnio e vontade do Pai Celestial.
Reflitamos na estória a seguir.
Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessa-lo e desfrutar um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho - disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.
- Sim! - disse o fazendeiro - Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo.
- Nós brigamos e não posso mais suporta-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.
Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro.
Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia: medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!
Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte.
O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado:
- Espere! fique conosco mais alguns dias.
 E o carpinteiro respondeu:
-Eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir.
E você, está precisando de um carpinteiro ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?
Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação. Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres.
Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, porventura, estejam distanciados de você. E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade. Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja.
Sejamos como o carpinteiro da estória, um grande abraço e que Deus nos abençoe.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Caminhar é preciso


Caminhar é preciso, aprender, uma questão de sobrevivência

Nossos erros de outrora, tornaram-se cicatrizes que marcam nossa alma, umas maiores, outras imperceptíveis, mas fazem parte da edificação do nosso aprendizado que transforma-se em conhecimento.
O que é o conhecimento? Senão uma quantidade imensurável de sensações, situações e sentimentos que construíram cada segundo passado, donde cada palavra proferida fora algoz de inúmeras consequências.
Eis que palavras são palavras, mas pensamentos e idéias são eternizados na escrituração constante de nossa história, sejamos aquela luz por dentre a tempestade, trazendo esperança e aliviando o sofrimento e dor. Enxuguemos as lágrimas derramadas e tenhamos coragem de ir adiante, pois ao fraco só resta à derrota, por mais bravo que tenha sido, a pior ação é o suicídio e o homicídio, desencadeando um sofrimento ainda maior ao ser, além do terrível atraso evolutivo.
Dores são os males necessários, mas homicídio e suicídio são a repudia da evolução espiritual, não respeitando nosso semelhante, como poderemos querer respeito. É como querermos encontrar um grande amor, sem que antes amemos a nós mesmos.
Como podemos dispender sentimentos profundos com relação a outrem, sem antes, amar e compreender a nós mesmos. Fácil é amar o outro, difícil é o amor próprio.
Existem vários tipos de amor, o que solidifica, educa e traz a essência da palavra, mas também existe o amor que destrói, mesquinho e egoísta que visa o bem única e exclusivamente individualista e egocêntrico.
Eis o remédio para todos os males atuais, o amor, o amor próprio primeiramente, se a humanidade realmente fosse fiel aos desígnios da alma, não haveria tantas atrocidades e a vida teria um valor real, aniquilando esta banalização e deturpação dos valores reais e verdadeiramente eternos.
Pensem na fábula a seguir:
Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.
Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
_ Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha.
Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava passando a riqueza e ele disse:
- Riqueza, leve-me com você.
Ela respondeu:
- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.
Passou então a vaidade e ele pediu:
- Oh! Vaidade, leve-me com você.
- Não posso você vai sujar o meu barco.
Logo atrás vinha a tristeza.
- Tristeza, posso ir com você?
— Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.
Então passou um barquinho, onde estava um velhinho.
- Sobe, amor que eu te levo.
O amor ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à sabedoria:
- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui?
Ela respondeu:
- O tempo.
- O tempo? Mas, por que só o tempo me trouxe aqui?
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.

Que Deus nos abençoe.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Vão-se os anéis, mas ficam os dedos.



Vivemos em um período de iniquidade e dominado pelas trevas, devemos buscar a luz por mais tênue que pareça seu brilho, uma pequena centelha é capaz de iluminar uma grande área e de trazer força e esperança. Não deixemos que a obscuridade e obscenidade sejam os algozes de nossa alma, pois estaríamos perdendo anos e anos de tão suada evolução.
A sociedade atual conjectura-se e sucumbe aos desígnios infiéis e profanos da carne, deixando-se levar pelos desejos desenfreados que maculam nossa alma. Uma consequência irrefutável de tudo que fora semeado ao longo da evolução terrena, donde houveram grandes colheitas de almas, através das grandes guerras, catástrofes e epidemias.
Uma nova colheita está ocorrendo, separando o joio do trigo e a erva daninha do que realmente é bom, puros já não o somos a muito tempo, de uma maneira ou outra deixamo-nos enredar nos vícios da carne, uns com mais intensidade do que outros, mas todos maculados pela ganância e possessividade, pelo medo e desconfiança. Donde andamos na rua sempre com medo da pessoa que está ao nosso lado, temendo seus pensamentos e intenções.
Até que ponto deixamos chegar à humanidade? Nosso planeta tendo transformações gigantescas quanto ao clima, ângulo de inclinação e movimentação tectônica, alterando visivelmente a geografia geológica de um planeta de zilhões de anos.
Fim dos tempos?
Não, o tempo não deixará de existir, mas o ser humano como conhecemos, a evolução tornou-se regressa, pois o homem está deixando aflorar seus instintos mais cruéis de sobrevivência, retornando ao individualismo, antecessor das castas e primeiros conglomerados conhecidos como sociedade.
Até onde? Até quando vamos deixar que as coisas fluam sem controle?; pois a direção é certa e as consequências já o são a muito conhecidas.
Acordemos enquanto resta uma esperança, pois o Pai Celestial não gosta de ver seus filhos sofrerem, Ele nos dá duas formas de aprender: Pelo amor ou pela dor, nós como extremamente teimosos, cegos e estúpidos, aprendemos pela mais difícil, sentindo na pele.
Que Deus perdoe nossos pecados.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fazendo a Diferença


Diversos são os caminhos, mas uma só jornada de cada vez, diversos são os momentos, mas uma única fé.
Jornadas que outrora difíceis, são agora lembradas com orgulho e satisfação, donde obstáculos foram superados ante a grandeza da fé e os primores da sabedoria. Lembremo-nos de que o caminho é árduo, mas o aprendizado é eterno, que haverão torrentes de dificuldades que trarão o desânimo e a incerteza, querendo minar nosso coração e deturpar nosso pensamento.
Muitos serão os motivos para desistir, mas a luz por mais distante que pareça, será o guia pela escuridão, afastando todos os medos e iniquidades de um caminhar puro, firme e sereno. Inúmeras serão as palavras de desencorajamento e o medo reprimido desejará vir à tona em nosso corpo e alma.
Façamos da fé um alicerce inquebrável, tendo-a como cajado em nossa jornada, utilizando-o para afastar os espinhos e pedras que desejam ferir-nos, mas as palavras que serão ouvidas não poderão ser silenciadas, mas rebatidas com a prova de que estavam erradas, de que a bondade e o respeito são os maiores valores, únicos e verdadeiros diamantes que foram lapidados nas mãos calejadas do aprendizado e do sofrimento. Tenhamos nossa vida como sublime instrumento de auxílio e compadecimento, donde cada capítulo de nossa história é registrado a cada fração de segundo.
Sejamos eternos na lembrança e na saudade, não por posses, mas sim por atos e ideais, como na ideologia de vida que sigo, como na estória a seguir.
Um funcionário chega para outro e pergunta:
-Você viu quem morreu?
-Não, quem?
-O Éric.
-Mas que Éric?
-Aquele rapaz que trabalha na máquina no fundo da empresa.
-Ah, morreu?
E a estória contada de outra maneira:
-Você viu quem morreu?
-Não, quem?
-O Éric.
-Nossa, ele era um rapaz legal, sentirei a falta dele.
Existem estas duas formas de falarem sobre nossa ausência, eu, particularmente quero fazer parte da segunda e você?

Pense a respeito e que Deus te abençoe.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Educação e Respeito


Educação e Respeito

A educação e o respeito vêm da formação do caráter do cidadão, independente do nível de escolaridade, posição ou classe social. A Moral provém da edificação do respeito para com o nosso próximo.
Vivemos um mundo de atrocidades, corrupção e ganância desenfreados em consequência do desrespeito e uma falsa moral para com nós mesmos, não achemos que desrespeitando e menosprezando nosso próximo, não trará uma reação direta em nossa alma. Podem escarnecer de nossas ações, mas para tudo existe um tempo, tempo para chorar, tempo para sorrir, tempo para amar.
O respeito e a lealdade são as únicas vestes que recobrirão a nossa alma, não serão roupas de grandes marcas, joias suntuosas e carros superesportivos, tudo se desfaz com o tempo, exceto a verdadeira essência da criação, nossa alma, mas esta carregará o peso das ações e reações vividas.
Fácil é descontarmos nossas frustrações e descontentamento no primeiro que bate à porta, difícil é tentar compreender os problemas e dificuldades enfrentados por esta outra pessoa, tentar de alguma maneira orientar e apaziguar as aflições do coração.
Ao assumirmos o compromisso de trabalhar no atendimento ao público, sejamos polidos quanto ao respeito e educação, sejamos fiéis aos bons costumes, pois educação e respeito nunca serão em demasia.
Em nome da pessoa que destratou minha querida mãe hoje num órgão público de nosso município, peço perdão e que Deus se faça presente neste lar.
Salve o livre-arbítrio, a ação e reação e a responsabilidade cármica.
Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Consciência


A consciência como ciência e a ciência revolta na consciência.
A complexidade do ser humano transcende os diversos apontamentos da psicologia, deixariam até mesmo “Freud” a descabelar-se.
Razões ortodoxas levam a razão por caminhos nunca dantes explorados, este é o perigo, um ser pacífico e centrado passando por um segundo de desorientação, pode transformar-se num ser tomado pela raiva e ausência de raciocínio antes da execução de cada ação. Motivos que aos nossos olhos podem ser considerados ínfimos e fúteis pode ser a ignição do estopim que desencadeará um mal sem precedentes.
Fácil é o julgamento, difícil é a vivência do problema, como na Lei da Ação/Reação, todo ato será o percussor de uma resposta imediata, que poderá ter seu efeito instantâneo ou a longo prazo. Uma mente que vive sobre uma linha tênue entre a razão e a fantasia, como um equilibrista sobre o fio de aço.
Nossa vida é como um grande palco, donde os papéis interpretados são as dificuldades cotidianas, que exigem uma solução imediata e sensata, ponderando entre um personagem real e um ideal. Numa vida de desafios, a qual buscamos um remédio que diminua a dor, que sacie a fome, fome por respeito, igualdade e justiça.
A Fome que incomoda o corpo e fere a alma, enlouquecem os sentidos e enrubresce a visão, é a mesma que tira a razão e resulta no momento cego acima descrito.
Tenhamos paciência, hajamos com diplomacia e respeito, mas lutemos pelo cumprimento de nossos direitos, mas não esqueçamos, antes de tudo, cumpramos com nossos deveres.



terça-feira, 19 de junho de 2012

Adversidades


Muitos são os espinhos, que ferem, maltratam e deixam profundas cicatrizes na alma, dilacerando sonhos e fantasias, com a dúvida do será?
Devemos seguir nosso coração e ponderar separando o que é nobre do que é correto, muitos atos nobres nem sempre são os corretos, trazendo um conforto momentâneo, mas alimentando uma semente que germinará no seu íntimo, até tornar-se uma imensa árvore que rasgará teu corpo em busca de espaço.
Não é sábio dar o peixe àquele que tem fome, mas ensiná-lo como pescar e preparar o mesmo, pois a boa vontade será interpretada como obrigação e perderá sua verdadeira essência e razão de ser.
Desafios cobrem em forma de uma densa névoa nossa visão, tirando quase que por completo nossas forças e alegrias, mas não deixemos que a dor e a desorientação sobressaiam em nosso dia, tornando um inferno sem precedentes nossa mente e nossa alma.
Buscai forças naquele pássaro que corta o céu, na flor que desabrocha, na água que cai em forma de chuva, aliviando as feridas purulentas e febris, lavando os pecados de nós simples mortais. Sejamos aquele que com resignação cumpre sua tarefa diária, alimentando não somente o corpo, mas principalmente a alma.
Sejamos aquele que leva uma palavra de conforto aos que sofrem, não o motivo de tal sofrimento, lembremo-nos que não cai uma folha da árvore sem que seja por desígnio e vontade do Pai Celestial.
Ergamos nossa cabeça e abrimos realmente nossos olhos, enxerguemos o que é belo, justo e correto, pois assim, encontraremos meios para enfrentar as angústias e desânimos que prostram nossa alma, sejamos puros e inocentes como as crianças, ao tratar-se de amor, mas enérgicos e justos para corrigir as injustiças e preconceitos.
Como a estória inocente, mas com uma malícia quase que ingênua:
Um menino chegou para Deus:
- Deus? Quanto é 1 milhão para o senhor?
Deus respondeu:
- O mesmo que 1 centavo para você?
O menino:
- Deus? O que é a eternidade para o senhor?
Deus respondeu:
- O mesmo que um minuto para você.
O menino parou, pensou, coçou a cabeça e perguntou:
- Deus? Me dá 1 centavo?
Deus Respondeu:
- Daqui um minuto.

Reflitamos no que fora dito.
Deus abençoe a todos.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Abrí-de os olhos


Acordai nobre povo que ao som de gritos repousa, fazei com que as armas se silenciem, as bocas que maldizem se calem e a dor que fere a alma se extinga. Fazei com que os olhos enxerguem que a voz seja ouvida e nunca mais reprimida.
Que o sublime anseio seja concretizado, unificando as vozes, os desejos e corações, tornando o bem supremo objetivo e meta a qualquer realização, enfraquecendo a maldade e os vícios que enegrecem as almas, tornando-as um abismo negro e profundo.
Faz-se necessário o desafio e investida voraz e constante nesta batalha que tenta corromper nossos desígnios e macular nossos corações. Tenhamos a bondade como arma e a fé como escudo.
Gradiente será a diferença entre as almas, refletindo diretamente em nosso corpo, desejos e atitudes, sendo o mestre fiel à educação de nossas crianças, delas será o futuro, elas colherão os frutos que por nós foram semeados.
Não semeemos espinhos, esperando colher flores, pois se semearmos flores, não serão colhidos espinhos, o caminho é repleto de pedras e areia, que ferem nossos pés cansados, mas se deixarmos com que o desânimo  e o medo sejam nosso cajado, não chegaremos ao fim do caminho, perderemo-nos nos diversos trios que saem da árdua estrada, apresentando-se em forma de um atalho com falso conforto e prazer.
Como a estória da Cruz:
Uma mulher sempre rezava reclamando dos seus sofrimentos, até que um dia apareceu um anjo e a partir daquele dia, a vida dela tornou-se calma e próspera, o tempo passou. Chegado o dia de sua morte, seu espírito caminhava todo feliz segurando um pequeno crucifixo em uma das mãos, passava regozijando-se ao lado de outros irmãos que arrastavam imensas cruzes em seus calejados ombros.
Em dado momento, param todos à frente de um imenso abismo e um deles pergunta ao Mestre Jesus que está do outro lado:
- E agora mestre?
Jesus responde:
- Peguem esta cruz que fora o sofrimento de cada um, deitem-na por sobre este abismo e venham até mim.
Chegada à vez da nossa amiga:
- E eu, mestre? Como faço?
O Mestre, com uma voz calma, mas repreensiva, responde:
- Sua cruz era igual à de todos, agora por você, nada posso fazer.
Moral da estória agradeça o sofrimento e provações que surgem em nosso caminho, pois deles serão tirados os aprendizados e a solidificação da fé que nos tornarão mais fortes e sábios.
Não basta apenas estarmos vivos, mas que sejamos lembrados pelos nossos atos e ideais, deixando nossa marca no tempo.
Que Deus abençoe a todos.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Labutando


                                                                     Labutando

A voz sufocada de outrora clama pelo fim da desigualdade e desrespeito para com a vida, donde um pedaço de papel ou metal tornou-se objeto de desejo desenfreado e inconsequente, menosprezando o valor da vida. Educando nossas crianças seguindo os falsos valores morais de nossa sociedade, elevando a conquista dos desejos, ignorando os meios necessários e morais a tal objetivo.
Esquecendo o valor do nosso sacrifício diário, donde cada gota de suor regou as plantas que nasceram por dentre as pedras do caminho e que futuramente serão o fruto que servirá de alimento à nossa alma. Pois para tudo haverá palavras, as que feriram não poderão ser apagadas e as que acalentaram serão para sempre lembradas.
Acordemos, refaçamos nossa história futura, o porvir é breve, a ação deve ser imediata, não alimentemos mais aqueles que regozijam a sombra da desigualdade e indiferença, rindo daqueles que ainda não foram corrompidos pelo sistema e envolvidos nas garras de um falso senso justo e moral. Preparemos a mente dos nossos filhos, respeitando suas opiniões e ideais perante uma visão justa e fiel aos preceitos que residem na bondade quase esquecida da humanidade.
Lembremo-nos de que as raízes devem ser profundas, para que a verdadeira essência não nos seja arrancada durante a primeira tempestade, sejamos como o feixe de bambu, tendo a humildade de curvarmo-nos durante a tempestade e a força da união, evitando que sejamos partidos e esquecidos. Um como todos e todos como um.

O Homem como dono do seu destino


O Homem como dono do seu destino

O Homem como ser de sublime evolução e aprendizado, concebido aos moldes da suprema perfeição caminha à evolução.
Do caminhar quadrúpede ao andar ereto, dos grunhidos e balbucios às primeiras sílabas, palavras e orações completas. Nomeando as coisas, animais o não nomeável.
Da pedra ao metal, da água ao fogo, da depredação subsistencial à agricultura comercial, anos de conhecimento evolutivo agregando sabedoria e evolução, formando os primeiros grupos humanos denominados castas, até a formação da família, agregando e aperfeiçoando os conhecimentos que seriam a base das ciências eternas, como a matemática, física, engenharia; posteriormente a religião e medicina.
Surgimento das civilizações que serão eternamente lembradas, Aztecas, Maias, Egípcios, Gregos, dentre outros, caminhando com um único propósito, a evolução e perpetuação de nossa espécie. Inúmeras Guerras rasgaram a Paz e o silêncio, visando impor uma falsa supremacia e moralidade, quase levando nossa espécie à destruição pelos inúmeros gases, armas e bombas.
Novamente a humanidade ergue-se como uma Fênix das cinzas de um momento podre e sombrio da história, galgando a retomada evolutiva, descobrindo a cura para antigas doenças e padecendo por novas que acometem levando ao desfalecimento. Surgindo novos desafios, levando os seres humanos quase a condição de deuses, manipulando o genes, os vírus e até mesmo a vida.
Como diria um marinheiro: “Navegar é preciso”, digo: “Evoluir é vital à nossa sobrevivência”, não sejamos arrogantes, mesquinhos e individualistas, podemos colocar milhões de anos em evolução a perder, sejamos cordiais, respeitosos e honrosos em nossos atos e palavras.
Não façamos de nosso veículo uma arma, de nossa mente uma oficina mesquinha e destrutiva, sejamos o espelho límpido e correto às nossas crianças, excluindo a má educação e desrespeito de nosso cotidiano, pecados e erros foram cometidos, mas jamais devem ser repetidos. Se buscamos uma evolução realmente eficiente e inesquecível aprendamos com as ações errôneas de outrora.
Por fim, paremos um momento para repensar nossa vida e nossos atos, antes que seja tarde demais, ainda há tempo para mudar o futuro da humanidade.