terça-feira, 19 de junho de 2012

Adversidades


Muitos são os espinhos, que ferem, maltratam e deixam profundas cicatrizes na alma, dilacerando sonhos e fantasias, com a dúvida do será?
Devemos seguir nosso coração e ponderar separando o que é nobre do que é correto, muitos atos nobres nem sempre são os corretos, trazendo um conforto momentâneo, mas alimentando uma semente que germinará no seu íntimo, até tornar-se uma imensa árvore que rasgará teu corpo em busca de espaço.
Não é sábio dar o peixe àquele que tem fome, mas ensiná-lo como pescar e preparar o mesmo, pois a boa vontade será interpretada como obrigação e perderá sua verdadeira essência e razão de ser.
Desafios cobrem em forma de uma densa névoa nossa visão, tirando quase que por completo nossas forças e alegrias, mas não deixemos que a dor e a desorientação sobressaiam em nosso dia, tornando um inferno sem precedentes nossa mente e nossa alma.
Buscai forças naquele pássaro que corta o céu, na flor que desabrocha, na água que cai em forma de chuva, aliviando as feridas purulentas e febris, lavando os pecados de nós simples mortais. Sejamos aquele que com resignação cumpre sua tarefa diária, alimentando não somente o corpo, mas principalmente a alma.
Sejamos aquele que leva uma palavra de conforto aos que sofrem, não o motivo de tal sofrimento, lembremo-nos que não cai uma folha da árvore sem que seja por desígnio e vontade do Pai Celestial.
Ergamos nossa cabeça e abrimos realmente nossos olhos, enxerguemos o que é belo, justo e correto, pois assim, encontraremos meios para enfrentar as angústias e desânimos que prostram nossa alma, sejamos puros e inocentes como as crianças, ao tratar-se de amor, mas enérgicos e justos para corrigir as injustiças e preconceitos.
Como a estória inocente, mas com uma malícia quase que ingênua:
Um menino chegou para Deus:
- Deus? Quanto é 1 milhão para o senhor?
Deus respondeu:
- O mesmo que 1 centavo para você?
O menino:
- Deus? O que é a eternidade para o senhor?
Deus respondeu:
- O mesmo que um minuto para você.
O menino parou, pensou, coçou a cabeça e perguntou:
- Deus? Me dá 1 centavo?
Deus Respondeu:
- Daqui um minuto.

Reflitamos no que fora dito.
Deus abençoe a todos.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Abrí-de os olhos


Acordai nobre povo que ao som de gritos repousa, fazei com que as armas se silenciem, as bocas que maldizem se calem e a dor que fere a alma se extinga. Fazei com que os olhos enxerguem que a voz seja ouvida e nunca mais reprimida.
Que o sublime anseio seja concretizado, unificando as vozes, os desejos e corações, tornando o bem supremo objetivo e meta a qualquer realização, enfraquecendo a maldade e os vícios que enegrecem as almas, tornando-as um abismo negro e profundo.
Faz-se necessário o desafio e investida voraz e constante nesta batalha que tenta corromper nossos desígnios e macular nossos corações. Tenhamos a bondade como arma e a fé como escudo.
Gradiente será a diferença entre as almas, refletindo diretamente em nosso corpo, desejos e atitudes, sendo o mestre fiel à educação de nossas crianças, delas será o futuro, elas colherão os frutos que por nós foram semeados.
Não semeemos espinhos, esperando colher flores, pois se semearmos flores, não serão colhidos espinhos, o caminho é repleto de pedras e areia, que ferem nossos pés cansados, mas se deixarmos com que o desânimo  e o medo sejam nosso cajado, não chegaremos ao fim do caminho, perderemo-nos nos diversos trios que saem da árdua estrada, apresentando-se em forma de um atalho com falso conforto e prazer.
Como a estória da Cruz:
Uma mulher sempre rezava reclamando dos seus sofrimentos, até que um dia apareceu um anjo e a partir daquele dia, a vida dela tornou-se calma e próspera, o tempo passou. Chegado o dia de sua morte, seu espírito caminhava todo feliz segurando um pequeno crucifixo em uma das mãos, passava regozijando-se ao lado de outros irmãos que arrastavam imensas cruzes em seus calejados ombros.
Em dado momento, param todos à frente de um imenso abismo e um deles pergunta ao Mestre Jesus que está do outro lado:
- E agora mestre?
Jesus responde:
- Peguem esta cruz que fora o sofrimento de cada um, deitem-na por sobre este abismo e venham até mim.
Chegada à vez da nossa amiga:
- E eu, mestre? Como faço?
O Mestre, com uma voz calma, mas repreensiva, responde:
- Sua cruz era igual à de todos, agora por você, nada posso fazer.
Moral da estória agradeça o sofrimento e provações que surgem em nosso caminho, pois deles serão tirados os aprendizados e a solidificação da fé que nos tornarão mais fortes e sábios.
Não basta apenas estarmos vivos, mas que sejamos lembrados pelos nossos atos e ideais, deixando nossa marca no tempo.
Que Deus abençoe a todos.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Labutando


                                                                     Labutando

A voz sufocada de outrora clama pelo fim da desigualdade e desrespeito para com a vida, donde um pedaço de papel ou metal tornou-se objeto de desejo desenfreado e inconsequente, menosprezando o valor da vida. Educando nossas crianças seguindo os falsos valores morais de nossa sociedade, elevando a conquista dos desejos, ignorando os meios necessários e morais a tal objetivo.
Esquecendo o valor do nosso sacrifício diário, donde cada gota de suor regou as plantas que nasceram por dentre as pedras do caminho e que futuramente serão o fruto que servirá de alimento à nossa alma. Pois para tudo haverá palavras, as que feriram não poderão ser apagadas e as que acalentaram serão para sempre lembradas.
Acordemos, refaçamos nossa história futura, o porvir é breve, a ação deve ser imediata, não alimentemos mais aqueles que regozijam a sombra da desigualdade e indiferença, rindo daqueles que ainda não foram corrompidos pelo sistema e envolvidos nas garras de um falso senso justo e moral. Preparemos a mente dos nossos filhos, respeitando suas opiniões e ideais perante uma visão justa e fiel aos preceitos que residem na bondade quase esquecida da humanidade.
Lembremo-nos de que as raízes devem ser profundas, para que a verdadeira essência não nos seja arrancada durante a primeira tempestade, sejamos como o feixe de bambu, tendo a humildade de curvarmo-nos durante a tempestade e a força da união, evitando que sejamos partidos e esquecidos. Um como todos e todos como um.

O Homem como dono do seu destino


O Homem como dono do seu destino

O Homem como ser de sublime evolução e aprendizado, concebido aos moldes da suprema perfeição caminha à evolução.
Do caminhar quadrúpede ao andar ereto, dos grunhidos e balbucios às primeiras sílabas, palavras e orações completas. Nomeando as coisas, animais o não nomeável.
Da pedra ao metal, da água ao fogo, da depredação subsistencial à agricultura comercial, anos de conhecimento evolutivo agregando sabedoria e evolução, formando os primeiros grupos humanos denominados castas, até a formação da família, agregando e aperfeiçoando os conhecimentos que seriam a base das ciências eternas, como a matemática, física, engenharia; posteriormente a religião e medicina.
Surgimento das civilizações que serão eternamente lembradas, Aztecas, Maias, Egípcios, Gregos, dentre outros, caminhando com um único propósito, a evolução e perpetuação de nossa espécie. Inúmeras Guerras rasgaram a Paz e o silêncio, visando impor uma falsa supremacia e moralidade, quase levando nossa espécie à destruição pelos inúmeros gases, armas e bombas.
Novamente a humanidade ergue-se como uma Fênix das cinzas de um momento podre e sombrio da história, galgando a retomada evolutiva, descobrindo a cura para antigas doenças e padecendo por novas que acometem levando ao desfalecimento. Surgindo novos desafios, levando os seres humanos quase a condição de deuses, manipulando o genes, os vírus e até mesmo a vida.
Como diria um marinheiro: “Navegar é preciso”, digo: “Evoluir é vital à nossa sobrevivência”, não sejamos arrogantes, mesquinhos e individualistas, podemos colocar milhões de anos em evolução a perder, sejamos cordiais, respeitosos e honrosos em nossos atos e palavras.
Não façamos de nosso veículo uma arma, de nossa mente uma oficina mesquinha e destrutiva, sejamos o espelho límpido e correto às nossas crianças, excluindo a má educação e desrespeito de nosso cotidiano, pecados e erros foram cometidos, mas jamais devem ser repetidos. Se buscamos uma evolução realmente eficiente e inesquecível aprendamos com as ações errôneas de outrora.
Por fim, paremos um momento para repensar nossa vida e nossos atos, antes que seja tarde demais, ainda há tempo para mudar o futuro da humanidade.