quarta-feira, 4 de julho de 2012

Consciência


A consciência como ciência e a ciência revolta na consciência.
A complexidade do ser humano transcende os diversos apontamentos da psicologia, deixariam até mesmo “Freud” a descabelar-se.
Razões ortodoxas levam a razão por caminhos nunca dantes explorados, este é o perigo, um ser pacífico e centrado passando por um segundo de desorientação, pode transformar-se num ser tomado pela raiva e ausência de raciocínio antes da execução de cada ação. Motivos que aos nossos olhos podem ser considerados ínfimos e fúteis pode ser a ignição do estopim que desencadeará um mal sem precedentes.
Fácil é o julgamento, difícil é a vivência do problema, como na Lei da Ação/Reação, todo ato será o percussor de uma resposta imediata, que poderá ter seu efeito instantâneo ou a longo prazo. Uma mente que vive sobre uma linha tênue entre a razão e a fantasia, como um equilibrista sobre o fio de aço.
Nossa vida é como um grande palco, donde os papéis interpretados são as dificuldades cotidianas, que exigem uma solução imediata e sensata, ponderando entre um personagem real e um ideal. Numa vida de desafios, a qual buscamos um remédio que diminua a dor, que sacie a fome, fome por respeito, igualdade e justiça.
A Fome que incomoda o corpo e fere a alma, enlouquecem os sentidos e enrubresce a visão, é a mesma que tira a razão e resulta no momento cego acima descrito.
Tenhamos paciência, hajamos com diplomacia e respeito, mas lutemos pelo cumprimento de nossos direitos, mas não esqueçamos, antes de tudo, cumpramos com nossos deveres.



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