A consciência como ciência e a ciência revolta na
consciência.
A complexidade do ser humano transcende os diversos
apontamentos da psicologia, deixariam até mesmo “Freud” a descabelar-se.
Razões ortodoxas levam a razão por caminhos nunca dantes
explorados, este é o perigo, um ser pacífico e centrado passando por um segundo
de desorientação, pode transformar-se num ser tomado pela raiva e ausência de
raciocínio antes da execução de cada ação. Motivos que aos nossos olhos podem
ser considerados ínfimos e fúteis pode ser a ignição do estopim que
desencadeará um mal sem precedentes.
Fácil é o julgamento, difícil é a vivência do problema, como
na Lei da Ação/Reação, todo ato será o percussor de uma resposta imediata, que
poderá ter seu efeito instantâneo ou a longo prazo. Uma mente que vive sobre
uma linha tênue entre a razão e a fantasia, como um equilibrista sobre o fio de
aço.
Nossa vida é como um grande palco, donde os papéis
interpretados são as dificuldades cotidianas, que exigem uma solução imediata e
sensata, ponderando entre um personagem real e um ideal. Numa vida de desafios,
a qual buscamos um remédio que diminua a dor, que sacie a fome, fome por
respeito, igualdade e justiça.
A Fome que incomoda o corpo e fere a alma, enlouquecem os
sentidos e enrubresce a visão, é a mesma que tira a razão e resulta no momento
cego acima descrito.
Tenhamos paciência, hajamos com diplomacia e respeito, mas
lutemos pelo cumprimento de nossos direitos, mas não esqueçamos, antes de tudo,
cumpramos com nossos deveres.
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