Labutando
A voz sufocada de outrora clama pelo fim da desigualdade e
desrespeito para com a vida, donde um pedaço de papel ou metal tornou-se objeto
de desejo desenfreado e inconsequente, menosprezando o valor da vida. Educando
nossas crianças seguindo os falsos valores morais de nossa sociedade, elevando
a conquista dos desejos, ignorando os meios necessários e morais a tal
objetivo.
Esquecendo o valor do nosso sacrifício diário, donde cada
gota de suor regou as plantas que nasceram por dentre as pedras do caminho e
que futuramente serão o fruto que servirá de alimento à nossa alma. Pois para
tudo haverá palavras, as que feriram não poderão ser apagadas e as que
acalentaram serão para sempre lembradas.
Acordemos, refaçamos nossa história futura, o porvir é
breve, a ação deve ser imediata, não alimentemos mais aqueles que regozijam a
sombra da desigualdade e indiferença, rindo daqueles que ainda não foram
corrompidos pelo sistema e envolvidos nas garras de um falso senso justo e
moral. Preparemos a mente dos nossos filhos, respeitando suas opiniões e ideais
perante uma visão justa e fiel aos preceitos que residem na bondade quase
esquecida da humanidade.
Lembremo-nos de que as raízes devem ser profundas, para que
a verdadeira essência não nos seja arrancada durante a primeira tempestade,
sejamos como o feixe de bambu, tendo a humildade de curvarmo-nos durante a
tempestade e a força da união, evitando que sejamos partidos e esquecidos. Um
como todos e todos como um.
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