quarta-feira, 6 de junho de 2012

Labutando


                                                                     Labutando

A voz sufocada de outrora clama pelo fim da desigualdade e desrespeito para com a vida, donde um pedaço de papel ou metal tornou-se objeto de desejo desenfreado e inconsequente, menosprezando o valor da vida. Educando nossas crianças seguindo os falsos valores morais de nossa sociedade, elevando a conquista dos desejos, ignorando os meios necessários e morais a tal objetivo.
Esquecendo o valor do nosso sacrifício diário, donde cada gota de suor regou as plantas que nasceram por dentre as pedras do caminho e que futuramente serão o fruto que servirá de alimento à nossa alma. Pois para tudo haverá palavras, as que feriram não poderão ser apagadas e as que acalentaram serão para sempre lembradas.
Acordemos, refaçamos nossa história futura, o porvir é breve, a ação deve ser imediata, não alimentemos mais aqueles que regozijam a sombra da desigualdade e indiferença, rindo daqueles que ainda não foram corrompidos pelo sistema e envolvidos nas garras de um falso senso justo e moral. Preparemos a mente dos nossos filhos, respeitando suas opiniões e ideais perante uma visão justa e fiel aos preceitos que residem na bondade quase esquecida da humanidade.
Lembremo-nos de que as raízes devem ser profundas, para que a verdadeira essência não nos seja arrancada durante a primeira tempestade, sejamos como o feixe de bambu, tendo a humildade de curvarmo-nos durante a tempestade e a força da união, evitando que sejamos partidos e esquecidos. Um como todos e todos como um.

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