terça-feira, 12 de junho de 2012

Abrí-de os olhos


Acordai nobre povo que ao som de gritos repousa, fazei com que as armas se silenciem, as bocas que maldizem se calem e a dor que fere a alma se extinga. Fazei com que os olhos enxerguem que a voz seja ouvida e nunca mais reprimida.
Que o sublime anseio seja concretizado, unificando as vozes, os desejos e corações, tornando o bem supremo objetivo e meta a qualquer realização, enfraquecendo a maldade e os vícios que enegrecem as almas, tornando-as um abismo negro e profundo.
Faz-se necessário o desafio e investida voraz e constante nesta batalha que tenta corromper nossos desígnios e macular nossos corações. Tenhamos a bondade como arma e a fé como escudo.
Gradiente será a diferença entre as almas, refletindo diretamente em nosso corpo, desejos e atitudes, sendo o mestre fiel à educação de nossas crianças, delas será o futuro, elas colherão os frutos que por nós foram semeados.
Não semeemos espinhos, esperando colher flores, pois se semearmos flores, não serão colhidos espinhos, o caminho é repleto de pedras e areia, que ferem nossos pés cansados, mas se deixarmos com que o desânimo  e o medo sejam nosso cajado, não chegaremos ao fim do caminho, perderemo-nos nos diversos trios que saem da árdua estrada, apresentando-se em forma de um atalho com falso conforto e prazer.
Como a estória da Cruz:
Uma mulher sempre rezava reclamando dos seus sofrimentos, até que um dia apareceu um anjo e a partir daquele dia, a vida dela tornou-se calma e próspera, o tempo passou. Chegado o dia de sua morte, seu espírito caminhava todo feliz segurando um pequeno crucifixo em uma das mãos, passava regozijando-se ao lado de outros irmãos que arrastavam imensas cruzes em seus calejados ombros.
Em dado momento, param todos à frente de um imenso abismo e um deles pergunta ao Mestre Jesus que está do outro lado:
- E agora mestre?
Jesus responde:
- Peguem esta cruz que fora o sofrimento de cada um, deitem-na por sobre este abismo e venham até mim.
Chegada à vez da nossa amiga:
- E eu, mestre? Como faço?
O Mestre, com uma voz calma, mas repreensiva, responde:
- Sua cruz era igual à de todos, agora por você, nada posso fazer.
Moral da estória agradeça o sofrimento e provações que surgem em nosso caminho, pois deles serão tirados os aprendizados e a solidificação da fé que nos tornarão mais fortes e sábios.
Não basta apenas estarmos vivos, mas que sejamos lembrados pelos nossos atos e ideais, deixando nossa marca no tempo.
Que Deus abençoe a todos.


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